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Deep Purple traz amostra de seu legado em show em São Paulo

Wiki Metal 3 semanas atrás


Deep Purple

Mundialmente conhecidos pelo atemporal hit “Smoke On The Water”, Deep Purple fez seu retorno ao Brasil na noite do último sábado, 13, em São Paulo, no Espaço Unimed.

A última vez que o grupo havia vindo ao país foi em 2023, no retorno do festival Monsters Of Rock, também na capital paulista.

Apesar de bastante popular dentro da cena do rock, fora dela, o grupo não é tão reconhecido, mesmo que seja um dos pioneiros dentro do hard rock, tendo influenciado diversas bandas famosas tanto dentro quanto fora do gênero.

Atualmente com a turnê de seu mais recente álbum, =1 (2024), eles trouxeram uma mistura de alguns de seus maiores clássicos e outras menos conhecidas. Em uma boa escolha de setlist, o show se iniciou com a potente “Highway Star”, que logo em seus primeiros minutos, já conta com a bateria característica de Ian Paice, que alinhada aos teclados, eternizados por Jon Lord e atualmente executados por Don Airey, empolgaram e emocionaram o público.

O talento dos músicos é inegável, mas cabe aqui, um destaque ao, às vezes não tão mencionado, guitarrista Simon McBride, que exala tecnicidade e precisão – prova disso veio mais tarde, quando o mesmo realizou um belíssimo solo.

Outra questão bastante característica – e que evidencia um dos principais diferenciais da banda – são os teclados, elemento que imediatamente é atrelado ao grupo e, muitas vezes, implementado, também, por outros grupos.

Isso pode ser observado em diversas faixas que o Deep Purple compôs em sua carreira, sendo mantido até os dias de hoje, como em “A Bit on the Side”.

Algumas não empolgaram tanto o público, a exemplo de “Hard Lovin’ Man”, talvez pelo seu teor mais instrumental, com bastante teclado, mas com um ótimo solo de guitarra.

Em comparação, “Into the Fire” emendada logo em seguida, é o perfeito exemplo de groove e musicalidade que a banda possui.

Fora as músicas, tudo que os britânicos utilizaram-se durante a sua performance foi essencial para que a ambientação fosse a melhor possível, criando momentos ora acolhedores, ora energéticos, com estética única.

O detalhe em gaita que “Lazy” tem faz todo um diferencial, e a dobradinha de músicas do Machine Head (1972), formada por ela e “When a Blind Man Cries”, é essencial em um show do Deep Purple, a última, fazendo o público cantar com Ian Gillan.

Encaminhando-se para a finalização da passagem do Deep Purple por São Paulo, a banda passou por dois hits de sua carreira. O primeiro deles, “Space Truckin”, é uma absoluta potência, repleta de velocidade e vida, muito impulsionada pela bateria frenética.

Enquanto isso, “Smoke On The Water” veio em seguida, esta sendo uma faixa reconhecida e que ultrapassou o âmbito do rock, tornando-se um ícone dentro da música.

Para finalizar a noite, o grupo trouxe os 2 covers: “Green Onions”, de Booker T. & the MG’s e “Hush”, de Joe South, além de “Black Night”.

Deep Purple se despediu da cidade com apenas um show, porém realizando uma ótima performance, que ficou marcada na mente dos fãs.

A banda apresenta alto nível, e isso fica evidente em diversos momentos da performance. Há momentos mais lentos, como nos solos de teclado, mas que tornam-se essenciais.

O show tem uma levada única e que demonstra o motivo de eles estarem entre os grandes nomes do rock.

Nossa colaboradora Leca Suzuki também esteve presente na noite e registrou tudo com fotos exclusivas. Confira nossa galeria abaixo:



Via: WikiMetal

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