Em uma nova entrevista com Sakis Fragos, o guitarrista/vocalista fundador do Sepultura, Max Cavalera, disse que está aberto para uma reunião com a formação clássica do grupo mas tem que ser feito da “maneira certa”.
Ao ser questionado se recebeu um convite para participar da turnê de despedida do Sepultura, ele respondeu: “Eu não. Na verdade, acho que vi uma coisa que Andreas [Kisser], é claro, disse [em uma entrevista], como, ‘Por que vamos convidar eles [Max e o ex-baterista do Sepultura, Iggor Cavalera, para participarem]? Eles vão estragar a festa’, o que é muito típico [risos] do Andreas dizer isso”.
E acrescentou: “Não sei. Acho que vou deixar as coisas acontecerem. Não vou forçar nada, e se chegar um momento em que sentirmos que deveríamos fazer uma reunião – ok, tudo bem, contanto que façamos da maneira certa. Assim como aconteceu com essas regravações [do início do Sepultura]. Acho que as fizemos da maneira certa – honesto, adequado, com o coração”.
“Então, no momento, não estou pensando nisso”, continuou Max. “Eu sei que eles anunciaram o fim da banda. Não entendo essa ideia. Não sei se eles foram forçados a fazer isso, ou se é uma decisão mútua de simplesmente parar de tocar porque você não quer fazer isso. Não sei. Eu mesmo não consigo viver sem música. Preciso tocar ao vivo. É como o ar que respiro”.
“Adoro o que estou fazendo agora com o Iggor, com o Cavalera, e vamos continuar”, finalizou.
Confira a entrevista abaixo:
E por falar em Max Cavalera, o músico e o seu irmão caçula, Iggor, estão revisitando alguns álbuns da época em que comandavam o Sepultura. Morbid Visions (1986), Bestial Devastation (1987) já foram relançados; Schizophrenia sairá em 21 de junho pela Nuclear Blast Records para completar a Third World Trilogy.
Via: Rockbizz