Iron Maiden: Somewhere In Time é um álbum que envelheceu bem, segundo Bruce Dickinson

Ter uma carreira musical de cinquenta anos e dezessete trabalhos de estúdio no mercado é um feito e tanto, e é uma conquista do britânico Iron Maiden, empresa/banda liderada pelo baixista e compositor Steve Harris.

Nos últimos dois anos, o grupo resolveu unir o seu passado e presente na The Future Past World Tour, a qual se ateve nos álbuns Senjutsu (2021) e Somewhere in Time (1986). A turnê foi um grande sucesso de público e crítica, principalmente pela presença de canções do último disco citado.

Em conversa com a revista Classic Rock, o vocalista Bruce Dickinson comentou que Somewhere In Time é um álbum que envelheceu bem, mas que viveu numa espécie de sombra por conta dos discos que o antecederam.

“As músicas envelheceram bem! E colocar esse álbum na frente e no centro foi ótimo”, disse o cantor se referindo a The Future Past World Tour.

“Somewhere In Time não foi exatamente um álbum esquecido, mas de alguma forma sempre pareceu viver na sombra do que veio antes dele: a Santíssima Trindade de The Number Of The Beast, Piece Of Mind e Powerslave, e o que veio depois dele, Seventh Son Of A Seventh Son”, explicou.

“Mas há músicas incríveis em Somewhere In Time. Eu amo Stranger In A Strange Land, tem um groove muito bom”, completou Dickinson.

O Iron Maiden mostrou um pouquinho da The Future Past World Tour no vídeo ao vivo de Stranger In A Strange Land.