Trinta anos não se celebram com meia dúzia de acordes. E o Monsters of Rock 2025 entendeu o recado. No último sábado (20), o Allianz Parque virou um templo de riffs, solos insanos e milhares de vozes entoando hinos eternos do hard rock e do heavy metal. Sete bandas. Mais de 12 horas de música. E nós, do SEMPRE UM ROCK, estávamos lá. Não só na grade. Estávamos no Camarote Backstage Mirante — um espaço privilegiado, onde o conforto encontra a intensidade do rock, e onde cada momento vira memória.
🎟️ UMA EXPERIÊNCIA PREMIUM, COMO O ROCK MERECE
Antes de falar das bandas, precisamos abrir esse texto com um detalhe que fez toda a diferença: o Camarote Backstage Mirante não é só um lugar pra ver show — é um lugar pra viver o show. Vista panorâmica privilegiada, acesso à pista premium (sim, a gente ia e voltava da grade com liberdade total), open bar completo com bebidas geladas o tempo todo, open food com variedade e qualidade, banheiros limpos (e sem fila!) e atendimento de primeira. Era o refúgio perfeito entre um mosh e outro, entre um solo de guitarra e o próximo rugido da multidão. A vibe ali era de respeito, de galera que ama o som, mas também valoriza uma estrutura de verdade. Um verdadeiro oásis metálico no meio da tempestade sonora.
Agora, respira fundo… porque o som foi animal.
⚔️ STRATOVARIUS: ABRINDO OS PORTÕES DO INFERNO COM MELODIA E FÚRIA
Pontualmente às 11h30, com o sol rachando, o palco abriu com uma das bandas mais técnicas e rápidas do power metal europeu. O Stratovarius mostrou por que ainda é referência no estilo. “Black Diamond”, “Paradise” e “Hunting High and Low” foram cantadas a plenos pulmões por um público que, mesmo cedo, já estava ligado no 220. Energia lá em cima, execução cirúrgica — e a certeza de que o dia ia ser longo e inesquecível.
🌑 OPETH: O PESO QUE FLUTUA ENTRE O SONHO E O CAOS
O som do Opeth é uma viagem. A banda sueca conseguiu levar o Allianz a uma jornada densa, obscura e, ao mesmo tempo, melódica e hipnotizante. “In My Time of Need” e “Deliverance” deixaram marcas profundas. Mikael Åkerfeldt, entre um gutural e outro, arrancou risadas com sua ironia. E a galera respeitou: ninguém ousou falar mais alto que a música. Foi um set pra sentir com o corpo inteiro.
👁️ QUEENSRŸCHE: SEM COMPROMISSO COM O MAINSTREAM, SÓ COM A FÚRIA
Nada de baladinhas fáceis ou hits óbvios. O Queensrÿche veio afiado, mirando no público raiz. “Take Hold of the Flame” fez o chão tremer. “Eyes of a Stranger” fechou o set com dignidade. A banda mostrou que ainda tem muita lenha pra queimar e não precisa viver de passado.
🔥 SAVATAGE: O RETORNO QUE A GENTE NEM SONHAVA MAIS
Silêncio absoluto. A plateia sabia o que estava por vir. Quando o Savatage pisou no palco, uma onda de emoção percorreu o estádio. A ausência de Jon Oliva foi sentida, claro. Mas Zak Stevens segurou a bronca com garra. A homenagem a Criss Oliva em “Believe” foi de arrepiar até a alma. A banda tocou como se nunca tivesse saído de cena. Uma lenda que voltou à vida — e a gente tava lá pra ver.
🎹 EUROPE: A BANDA QUE SURPREENDE QUEM ACHA QUE ELA É SÓ UM HIT
Muita gente veio esperando “Final Countdown” — e ela veio, claro. Mas antes disso, o Europe mostrou um repertório moderno, denso e bem tocado. Joey Tempest domina o palco como poucos. “Superstitious” ganhou uma vibe reggae no meio (com um trecho de Bob Marley!), e o público pirou. Foi uma aula de como envelhecer no rock com dignidade e ousadia.
⚡ JUDAS PRIEST: O VERDADEIRO DEUS DO METAL ESTÁ ENTRE NÓS
Rob Halford, aos 73 anos, mostrou por que é uma entidade viva do metal. O Judas Priest desfilou uma sequência de clássicos capaz de deixar qualquer festival no chinelo. “Painkiller” foi uma porrada. “Breaking the Law” virou coro de estádio. E a performance de “Victim of Changes” foi simplesmente épica. Richie Faulkner fez chover palhetadas. Um show perfeito, direto, sem enrolação. Só a essência mais pura do heavy metal.
🦂 SCORPIONS: ENCERRANDO COM ESTRONDO E EMOÇÃO
Se alguém tinha dúvidas se o Scorpions ainda segurava um headline, elas foram esmagadas já na primeira música. A banda alemã provou que, com 60 anos de estrada, ainda entrega com alma. “Wind of Change” sob chuva virou momento histórico. “Still Loving You” emocionou. E “Rock You Like a Hurricane” encerrou a noite em um vendaval de guitarras, gritos e luzes. Com direito a escorpião inflável gigante, fogo no palco e um Allianz em êxtase.
🤘 E DEPOIS DE TUDO ISSO, A GENTE VOLTOU PRO CAMAROTE…
…com um copo cheio, o corpo exausto e o coração explodindo de felicidade. Porque viver um festival desses é mais do que ouvir música — é se jogar nela. E com o Camarote Backstage Mirante, essa entrega foi completa. Uma experiência que a gente recomenda com convicção: vá pelo som, fique pelo serviço. Viva tudo. Sinta tudo.
E pra quem ficou de fora, não vacila na próxima. Porque o rock não espera. Ele acontece. E a gente vai estar lá pra contar — com emoção, com presença e com respeito à música que move o mundo.
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