A Maldita: jornalista Luiz Antônio Mello morre aos 70 anos de parada cardíaca

O jornalismo musical e a cultura brasileira perdeu um de seus protagonistas e agitadores: o jornalista Luiz Antônio Mello. O comunicador morreu nesta quarta-feira, dia 30 de abril, aos 70 anos, em Niterói, Região Metropolitana do Estado do Rio de Janeiro.

Luiz estava internado no Hospital Icaraí para tratar de uma pancreatite, que é uma inflamação no pâncreas, órgão essencial para a digestão e regulação do metabolismo. Ele sofreu uma parada cardíaca enquanto fazia um exame de ressonância.

Para quem não sabe ou não lembra, Antônio foi o diretor da rádio Fluminense FM. Com o ótimo e carinhoso apelido de Maldita, a rádio foi um dos redutos para a cena rock n’ roll carioca e fluminense.

Sempre com o foco no que estava rolando de novidade no cenário internacional e doméstico, mas sem se esquecer dos clássicos, Luiz fez a alegria de muita gente ao som de Legião Urbana, Echo & the Bunnymen, The Smiths, Ozzy Osbourne, Pete Townshend, Iron Maiden e toda sorte de música pesada.

Além do rádio, Mello escreveu para vários jornais como O Pasquim, Jornal do Brasil, O Estado de S. Paulo, Jornal Opinião e Folha de Niterói.

Ele também deixou sua marca em livros como Nichteroy, Essa Doida Balzaca (1988), A Onda Maldita (1992), Torpedos de Itaipu (1995), Manual de Sobrevivência na Selva do Jornalismo (1996) e Jornalismo na Prática (2006).