Nas últimas semanas, 8 bandas de rock e metal demitiram seus bateristas.
Mike Portnoy, baterista que retornou ao Dream Theater em 2023, após 13 anos fora da banda, falou sobre o assunto, afirmando que ninguém está a salvo. “Se até o filho do Ringo Starr e o filho do John Bonham foram demitidos, imagina o resto de nós”, brincou.
O site Loudwire organizou uma lista completa das bandas que perderam seus bateristas recentemente.
Electric Callboy (David-Karl Friedrich)
Ainda no mês de abril, David-Karl Friedrich, baterista do Electric Callboy, anunciou sua saída do grupo após 13 anos. Ao contrário das outras separações que vamos listar, esta foi simples e sem drama. A banda divulgou um comunicado afirmando que Friedrich “decidiu que quer fazer algo novo”, e a despedida do músico, compartilhada com os fãs, demonstrou grande respeito por sua passagem pela banda. Frank Zummo, do Sum 41, está substituindo durante os shows marcados.
Foo Fighters (Josh Freese)
Josh Freese, que ocupava a vaga deixada por Taylor Hawkins desde 2023, foi demitido do Foo Fighters no último 16 de maio. O baterista revelou em uma postagem que recebeu uma ligação da banda no início daquela semana informando sobre a decisão de “seguir por um caminho diferente”. Segundo ele, a banda não apresentou nenhuma explicação. Dias depois, Josh compartilhou uma lista bem-humorada com os 10 possíveis motivos pelos quais foi demitido.
The Who (Zak Starkey)
Zak Starkey, filho de Ringo Starr, foi demitido duas vezes. Membro do The Who em turnê por 29 anos, foi demitido no dia 16 de abril após relatos de desentendimentos com o cantor Roger Daltrey. Entretanto, em 19 de abril, a banda recontratou Starkey e o guitarrista e membro fundador Pete Townshend assumiu “a responsabilidade por parte da confusão”, anunciando o retorno de Starkey no site oficial do grupo e nas redes sociais.
Porém, em 18 de maio, Pete Townshend fez um anúncio nas redes sociais informando que Starkey havia sido demitido de verdade desta vez: “Após muitos anos de ótimo trabalho de bateria do Zak , chegou a hora da mudança. Um momento comovente. Zak tem muitos projetos novos em mãos e desejo a ele o melhor”. Logo depois, Starkey fez uma publicação em suas redes sociais informando que o The Who mandou ele fazer uma publicação informando que iria seguir com outros projetos. O baterista se recusou a fazer a declaração que a administração do The Who queria que ele fizesse.
Dessa forma, The Who compartilhou um comunicado informando o motivo da demissão de Zak Starkey. Em uma nota postada nas redes sociais, a banda afirmou que a melhor solução era dispensar Zak devido a aposentadoria da banda, que se aproxima, “enquanto Zak é 20 anos mais novo e tem um grande futuro pela frente”.
Umphrey’s McGee (Kris Myers)
Em 20 de maio, Kris Myers, baterista de longa data do Umphrey’s McGee, se separou da banda após 22 anos na bateria. Esta saída também aconteceu sem alardes e em comum acordo. A banda compartilhou fotos de uma comemoração com o baterista antes de anunciar Scotty Zwang e Duane Trucks como substitutos nas datas restantes da turnê atual. Kris Myers disse em um post nas redes sociais: “A decisão não foi fácil, mas as maiores raramente são. Sentimos coletivamente que era hora de eu me dedicar a outros elementos da minha criatividade musical que me chamavam.”
Aborted (Ken Bedene)
Outra saída controversa foi a do baterista Ken Bedene do Aborted após 15 anos. O anúncio foi feito de forma abrupta e sem muitos detalhes. A banda inicialmente divulgou um comunicado revelando a saída de Bedene e que sua turnê europeia continuaria com Kevin Paradis assumindo a bateria.
Logo depois, Bedene comentou sobre o motivo de sua saída. Em publicação no Instagram, ele compartilhou que houve uma interação online com uma jovem fã que ele alegou ter sido “consensual e recíproca” e, embora ela fosse maior de idade em seu estado, ele acrescentou: “Eu entendo que isso nunca deveria ter acontecido”.
Ele acrescentou que, embora haja alguma “desinformação” e “alegações falsas” circulando online, ele queria apenas reconhecer sua parte e tentar aprender com isso. Também disse que deixou a banda para “proteger as pessoas e a comunidade com as quais me importo” e que não queria que suas ações impactassem o grupo.
In Flames (Tanner Wayne)
In Flames anunciou no dia 27 de maio a saída do baterista Tanner Wayne, que se juntou à banda em 2018. A banda sueca emitiu um comunicado nas redes sociais afirmando que continuará com todos os shows planejados, porém não mencionou quem será o novo baterista. O grupo recrutou Jon Rice (Uncle Acid and the Deadbeats, Scorpion Child, – ao vivo, Behemoth) para cumprir as datas da próxima turnê. Até o momento, Tanner Wayne não emitiu nenhum comunicado sobre a separação ou a demissão.
Cynic (Matt Lynch)
Cynic também anunciou o término do relacionamento com o baterista Matt Lynch, que estava no grupo desde 2015. Em uma publicação nas redes sociais, a banda apenas comentou: “Somos gratos pelo tempo e pela música compartilhados. Desejamos tudo de bom ao Matt em sua trajetória.”.
O anúncio aconteceu logo depois que o grupo se apresentou no Maryland Deathfest em 24 de maio. A banda se apresentou com outro integrante nas baquetas – Michel Belanger, do Gorguts -, o que causou uma especulação entre o público. Contudo, Matt Lynch não deu nenhuma declaração, e o Cynic não deu mais detalhes sobre sua saída ou substituto.
Paradise Lost (Guido Zima)
Outra banda que dispensou seu baterista foi o Paradise Lost. No dia 29 de maio, o grupo anunciou a saída de Guido Zima, que se juntou à banda em março de 2023. A banda britânica emitiu um comunicado nas redes sociais agradecendo ao baterista: “Tomamos a difícil decisão criativa de nos separar do nosso baterista, Guido Zima. Agradecemos a Guido por suas contribuições à banda e desejamos a ele tudo de bom em seus projetos futuros.”
Dois dias depois, os pioneiros do metal gótico anunciaram o retorno de Jeff Singer. O baterista tocou com a banda entre 2004 e 2008, gravando os álbuns Paradise Lost (2005) e In Requiem (2007). Em uma declaração no instagram, Jeff comentou :”Quando recebi uma ligação perguntando se eu tocaria bateria no Paradise Lost novamente, ficou claro que era a hora certa e que poderíamos realmente fazer isso acontecer. Nada poderia me deixar mais orgulhoso”.
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Via: WikiMetal