Por que o Iron Maiden será a única banda grande de metal a não participar do show final do Black Sabbath

A cena heavy metal mundial está careca de saber que a formação original do Black Sabbath – Ozzy Osbourne (vocal), Tony Iommi (guitarra), Geezer Butler (baixo) e Bill Ward (bateria) – irá se reunir para um último ato em 05 de julho no Villa Park em Birmingham, Inglaterra.

O evento tem o objetivo de celebrar os verdadeiros criadores da música pesada; além do mais, a festa tem o intuito do Príncipe das Trevas, que está lutando contra a doença de Parkinson e outros desafios em sua saúde, tocar seu próprio set antes de se juntar ao Black Sabbath para um show final.

Também não é novidade que o arraiá do Sabbath será recheado de muitos grupos e artistas da cena metal. A lista conta com nomes como Metallica, Slayer, Pantera, Lamb of God, Anthrax, Billy Corgan (The Smashing Pumpkins), Jake E. Lee (ex-Badlands, ex-Ozzy Osbourne), Tom Morello (Rage Against The Machine), Fred Durst (Limp Bizkit), Jonathan Davis (Korn) e muitos outros.

Porém, a única banda grande de metal que não irá participar do show final do Black Sabbath será o Iron Maiden. Pensando essencialmente na questão de ter mais um baluarte do metal inglês no palco, a falta de um representante do Maiden é um grande erro.

Mas por que a Donzela de Ferro não marcará presença com nenhum membro? A resposta mais simples e direta possível é que Sharon Osbourne, dona da festa, e o vocalista Bruce Dickinson não se bicam de jeito nenhum.

A empresária já falou em entrevistas, inclusive em uma recente à revista Metal Hammer, que adora o Iron Maiden, mas não suporta o Air-Raid Siren. Em outros momentos, ela já xingou Bruce de todos os nomes imagináveis, além disso, afirma que ele tem inveja de Ozzy.

Por mais que tenha suas reservas em relação ao cantor, é infantil e amador reiterar tal aversão em público, principalmente com o seu linguajar e postura que remetem a briga de final de jogo em várzea.

No dia do evento do Sabbath, sabemos que o Maiden irá se apresentar em Madri, Espanha, no entanto, um convite público para arrefecer os ânimos entre as partes e mostrar que a cordialidade é o melhor caminho seria um ato de grandeza.