Em entrevista ao podcast Toby Morse One Life One Chance, o baixista Robert Trujillo comentou qual álbum de thrash metal considera ser o “definitivo”, além de compartilhar algumas histórias sobre seu início no Metallica.
Para Trujillo, o álbum Ride the Lightning (1984) é o que ganha o pódio: “Esse era o álbum que eu usava para treinar. O outro era Reign in Blood, do Slayer, e às vezes também tinha algum do Anthrax. Mas Ride the Lightning foi realmente o álbum definitivo para mim. O que o Metallica tinha de incrível – e eu, infelizmente, não pude ver – era o Cliff (Burton) tocando.”
Apesar de não ter tido a oportunidade de se tornar amigo de Burton, Trujillo comentou que seu antecessor na banda, Jason Newsted, era um membro de quem era próximo: “Conversava com Jason antes mesmo de ter entrado no grupo. Era mais chegado a ele do que aos outros caras da banda, naquela época. Tipo, ele usava camisetas do Infectious Grooves.”
Desafios quando entrou para o Metallica
Ao podcast, o baixista revelou que encarou uma quantidade de trabalho pesada quando entrou na banda, uma vez que nunca recebia resposta definitiva sobre os setlists dos shows. Nenhum dos membros sabia o que seria tocado em apresentações futuras.
“Eu só pensava no trabalho. Não conseguia pensar no dinheiro, nada. Era apenas: ‘Tenho que aprender a cantar mais, tenho muito mais responsabilidade, tenho um catálogo de material que engloba vinte anos’. E então, tinha esse novo álbum, St. Anger, que eles já haviam gravado, e que nunca nem tinham tocado ao vivo juntos. Bob (Rock, produtor) tocou baixo nele. Precisei aprender essas faixas, além do catálogo.”
Trujillo deu mais detalhes sobre o clima caótico que enfrentava: “Também ficava confuso porque não sabia quais músicas estariam no set em um futuro próximo, porque nunca me diziam. Então eu perguntava ao Lars (Ulrich), e depois ao Kirk (Hammett), e ao James (Hetfield). Os setlists eram todos diferentes, porque ninguém sabia exatamente o que tocaria.”
“Lars dizia: ‘Acho que quero tocar ‘Phantom Lord’ essa noite’, e já eram duas horas. Então, eu tinha muitas tabelas de acordes e o que chamo de ‘colas’. Precisava sobreviver com elas. Atualmente, não gosto muito disso. Quero sentir a música, então sempre tento me preparar com bastante antecedência”, finalizou Trujillo.
A entrevista completa pode ser escutada aqui:
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Via: WikiMetal