Qualquer pessoa que queira se aventurar e possivelmente vingar no mercado fonográfico vai precisar lidar com questões burocráticas como o administrativo e o jurídico, pois uma banda de rock é uma empresa com receitas e despesas, portanto, deve ser gerida como tal.
Há modelo de gestão em que os negócios são conduzidos a punhos de ferro como é o caso de Steve Harris, que manda e desmanda no Iron Maiden, assim como Gene Simmons e Paul Stanley que dão as cartas no KISS. No entanto, há outra forma de negócio no qual os músicos contratados recebem, na maioria das vezes, salário fixo e estão lá à disposição do grupo/empresa.
Pelo bom trabalho e comprometimento, alguns desses músicos que são contratados conseguem ascender na hierarquia da banda e passam a ter participação nos negócios. Não é uma prática tão comum, mas é possível acontecer, sim.
O guitarrista brasiliense Marcelo Barbosa (ex- Khallice, ex-Almah), por exemplo, que entrou no Angra com a missão de substituir Kiko Loureiro, se encaixa neste último esquema de negócio, visto que foi de contratado para possuidor de uma fatia da organização.
Tempos atrás, Marcelo bateu um papo com o apresentador Manoel Santos, do canal Ibagenscast, e teceu alguns comentários sobre a sua participação nos negócios do Angra.
“A parte administrativa da banda, quando se fala da carreira da banda como um todo, eu, Bruno [Valverde – bateria] e Fabio [Lione – vocal] não participamos. O que a gente participa mais ativamente de decisão são coisas que envolvem a gente como quando vai ter turnê e as coisas as quais a gente gravou.
Então, a gente tem um pedaço da sociedade das coisas que foram construídas após a gente [entrar na banda]. A gente sentou e falou que já tinha um tempo ajudando a construir o nome da banda, e chegamos em um modelo que foi justo e bacana para todo mundo. Mas ainda estamos fazendo ajustes nesse modelo de negócio”.
Confira a explicação de Marcelo Barbosa no player a seguir:
Via: Rockbizz