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Eloy Casagrande explica em entrevista como foi sua entrada ao Slipknot

Wiki Metal 3 semanas atrás


Eloy Casagrande, baterista do Slipknot, comentou em recente entrevista no YouTube da ProMark Drumsticks (marca de baquetas que patrocina Eloy) como foi seu percurso para ser aceito na banda. O baterista, que recentemente tocou pela primeira vez com o grupo aqui no Brasil, deu detalhes de como foi sua audição, além de revelar suas inseguranças no momento dos testes.

O baterista relembra como foi o primeiro contato: “Acabei recebendo uma ligação do empresário. Ele me perguntou se eu estava interessado em fazer um teste para a banda. Então, vim para os EUA e passei 10 dias com a banda.”

Sobre as audições, ele comenta: “Estávamos apenas tocando para verificar se havia algum tipo de química entre nós. Passamos uns quatro ou cinco dias apenas gravando coisas novas. Acho que eles queriam verificar se eu era capaz de compor algumas partes de bateria e verificar se eu também era capaz de gravar bateria no estúdio, porque esse é um universo totalmente diferente. Então, foi uma audição muito completa.”

Eloy também lembra de como foi avisado da sua admissão e da correria para tirar as músicas: “Depois voltei para o Brasil. E eles me ligaram dois dias depois dizendo que eu estava na banda, que eu tinha conseguido. Isso foi super legal. Eu tive 15 dias para aprender as músicas. Eles me deram uma grande lista de músicas que eu deveria aprender. Todos os dias no ensaio, nós tentávamos músicas diferentes, escolhendo coisas diferentes de álbuns diferentes. Mas, é claro, eu já sabia como tocar algumas das músicas.”

Nervosismo no primeiro ensaio

Apesar da vasta experiência, o ex-Sepultura revelou seu nervosismo ao tocar pela primeira vez com os americanos: “Lembro-me do primeiro dia em que estive lá. Estava me aquecendo no estúdio, e os rapazes da banda começaram a chegar e eu fiquei em choque. Quando tocamos a primeira música, cometi vários erros, porque estava em choque ao ver toda aquela gente à minha frente. Eu não conseguia pensar, não conseguia sequer respirar.”

Embora a primeira impressão não tenha sido das melhores, o grupo logo tratou de tranquilizá-lo: “Mas eles disseram: ‘Ok, compreendemos que você está numa situação difícil agora. Entendemos o teu lado. Então relaxa e se divirta. Estamos aqui apenas para ver a vibe’. E então, a partir do segundo dia, acho que tudo melhorou. Estava mais relaxado para tocar bateria e deixar a música fluir.”

Ao final, Eloy ainda enalteceu o valor nostálgico que tem pela banda, além de destacar a influência dos mesmos em sua carreira: “Eu ouço Slipknot desde que era adolescente e foi muito importante para minha formação musical. Quando eu tinha, não sei, 12 anos, eu os assistia na MTV tocando ‘Duality’, aquilo me deixou impressionado. É uma honra estar aqui agora.”

Veja abaixo a entrevista completa em inglês com legendas disponível em português:

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Jaime Figueiró

Frequentador de shows desde 1900 e lá vai pedrinhas (show do Sandy e Júnior conta?).
Nascido em berço de “Rock Pauleira” (obrigado pai).
Aborrecente em tempos de Nu Metal.
Moldado pelas escoriações dos moshs do underground curitibano.
Poser de bandas do mainstream.
Hoje um renomado (aos olhos de minha esposa) sommelier do Metal em geral.
Um sujeito descomedido na criação de playlists inúteis no Spotify e com suspicaz gosto por outros gêneros musicais (quem não gosta de Backstreet Boys?).
Ex-vocalista de várias bandas imaginárias.
Gosto tanto de shows que meu filho até nasceu em um (Metallica 2022 Curitiba) e invejosos dirão que foi planejado.
A pior injuria que cometi foi chamar alguém de pagodeiro.
E sim! Eu conheço Manowar.



Via: Wiki Metal

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