Durante uma breve entrevista ao jornalista/autor Greg Prato, do veículo All Music, o vocalista e guitarrista Max Cavalera (Soulfly, Killer Be Killed, Cavalera Conspiracy, ex-Sepultura) destacou que fazer metal nos anos 80 era uma aventura sem muito dinheiro envolvido.
Max explicou: “Era uma aventura! É claro que não havia internet, então, tudo era feito por meio de troca de fitas. Eu era amigo e me correspondia com Chuck [Schuldiner] do Death, com os caras do Morbid Angel e Mayhem.
Nós costumávamos ler muitos fanzines. Além disso, o que era legal naquela época, se você quisesse encontrar novas bandas, bastava olhar a lista de agradecimentos dos álbuns, você iria achar coisas boas, com certeza”.
O músico ressaltou: “Foi assim que encontrei a maioria das bandas daquela época que nos influenciaram. Era tudo muito emocionante, mas não havia muito dinheiro envolvido – estávamos falidos. Muito, muito falidos”.
O Cavalera concluiu: “Mas estávamos famintos por fazer isto, em tornar isto uma realidade. Então, estávamos prontos para tudo. Nós só queríamos tocar. Fizemos todas essas coisas malucas como dormir embaixo do palco e tocar de graça.
Muitas pessoas se aproveitaram dessa situação e nos enganaram. Tudo faz parte da experiência de aprendizagem. Mas foi uma época emocionante para o metal, especialmente entre o meio e o final dos anos 80 – o metal estava reinventando a roda.
A velha guarda – Iron Maiden e Judas Priest – ainda estava lá, mas havia algo novo surgindo. O death metal, o thrash, o hardcore – esses três elementos realmente ajudaram a moldar o som do que o Sepultura fazia naquela época”.
Leia a entrevista na íntegra neste link.
Via: Rockbizz