Gene Simmons fala sobre dinheiro, legado e nova fase com shows solo fora do KISS

O baixista e cofundador do KISS, Gene Simmons, voltou a comentar publicamente sobre sua relação com dinheiro, fama e trabalho. Em entrevista ao Ultimate Classic Rock Podcast, o músico foi categórico ao afirmar que, mesmo em momentos difíceis, prefere a estabilidade financeira.

“Se for para ser miserável, ainda é melhor ser um miserável rico”, declarou. A fala é parte de uma reflexão mais ampla sobre sua trajetória. Filho único de uma sobrevivente do Holocausto, Simmons cresceu em meio a dificuldades financeiras e afirma que essa realidade moldou sua visão de mundo. “Nunca tive uma visão romântica da vida. Tudo sempre girou em torno de poder e dinheiro, por necessidade. Minha mãe trabalhava seis dias por semana em uma fábrica. Eu não queria ser pobre porque sei o que isso significa.”

Segundo o músico, o dinheiro oferece liberdade, segurança e oportunidades para ajudar os outros. “O único propósito real do dinheiro é te permitir fazer o que gosta, se manter seguro, pagar contas médicas e até gerar empregos. Uma pessoa pobre nunca me deu um emprego”, afirmou.

Shows solo e conexão direta com o público

Mesmo após a aposentadoria oficial do KISS, Gene Simmons tem se mantido ativo musicalmente, agora com uma proposta mais simples e direta: shows solo com estrutura reduzida e maior proximidade com o público.

“Estou me divertindo como nunca imaginei que seria possível, sem jato particular, sem equipe de 60 pessoas, sem 20 caminhões de equipamento. É como uma banda ensaiando na garagem, com o público entrando para curtir junto”. Os shows solo têm se destacado por sua espontaneidade. Simmons costuma chamar fãs ao palco para cantar ou tocar com ele, transformando as apresentações em experiências únicas. “Já tivemos um garoto de 15 anos subindo para tocar bateria sem ensaio. Ele pediu para tocar ‘Christine Sixteen’ e simplesmente mandou muito bem. Isso é parte do que torna esses shows especiais.”

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Gabriel Oliveira

Apaixonado por música, especialmente metal e hardcore. Toco guitarra desde os 10 anos, sempre buscando evoluir e explorar novos sons. Também me interesso pelo mundo do desenvolvimento de software e de jogos, onde gosto de criar e experimentar novas ideias.