Iron Maiden: “Éramos escravos do poder, fosse ele musical ou pela busca do sucesso”, reflete Bruce Dickinson

Conquistar sucesso em uma atividade profissional não requer somente talento, dedicação e horas de suor escorrendo no rosto. Não há receita pronta, contudo, carece de boas doses de paciência para não colocar tudo a perder com os desafios que vão dar as caras, além disso, demanda sapiência para não sucumbir aos próprios anseios.

Em conversa com a revista Metal Hammer, o vocalista do Iron Maiden, Bruce Dickinson, refletiu sobre o assunto, quando relembrou a época do álbum Powerslave, que foi um dos pontos altos da carreira da banda.

“Em meados dos anos 1980, as turnês estavam ficando longas e cada vez mais loucas”, lembrou o cantor. “Na época em que fizemos o álbum Powerslave, as expectativas em cima de nós eram astronômicas”, pontuou.

“Nós éramos escravos do poder, fosse ele musical ou pela busca do sucesso. Bem, na verdade, eram as duas coisas”, arrematou Dickinson em tom de perplexidade.

Originalmente lançado em setembro de 1984, Powerslave, que é o quinto álbum de estúdio do Maiden, foi um grande sucesso para a banda. O disco alcançou as paradas de sucesso de muitos países.

Só para citarmos algumas praças, o disco chegou no Reino Unido ao segundo lugar dos charts. Na Suíça e Noruega ficou com a terceira e quarta posições, respectivamente. No mercado mais concorrido, que é o norte-americano, o álbum abocanhou a vigésima primeira colocação.

Powerslave apresenta os singles 2 Minutes To Midnight e Aces High ao lado de sons favoritos dos fãs como a faixa-título e a épica Rime Of The Ancient Mariner. Até os dias de hoje a banda colhe o sucesso dessa época.