A carreira do Iron Maiden é vitoriosa e está completando neste ano cinco décadas de história, o que é digno de se tirar o chapéu. Porém, ao longo de todos esses anos, a banda britânica também enfrentou algumas adversidades; não foram apenas glórias e triunfos.
Em nova entrevista ao Music Radar, o guitarrista Dave Murray, ajudante de primeira hora do líder Steve Harris, analisou o período mais crítico do grupo, o qual sua sobrevivência no mercado fonográfico ficou em xeque.
“Blaze era um ótimo cantor e um cara muito legal”, afirmou Murray. “Eu gostava muito dele. Mas quando Bruce saiu e Blaze entrou, demos um passo para trás, de verdade”, analisou. De repente, foi como começar tudo de novo”.
“Tínhamos regredido depois do impulso inicial de ascensão. Portanto, naquele período, ainda gostávamos de tocar, mas eu me perguntava por quanto tempo a banda ainda duraria”, pontuou o guitarrista.
“Então, de repente, quando Bruce e Adrian voltaram, houve um rejuvenescimento”, finalizou em tom positivo.
É importante recordar que a parceria entre Blaze Bayley e a Donzela de Ferro foi entre os anos de 1994 e 1999, rendendo dois álbuns de estúdio: The X Factor (1995) e Virtual XI (1998) – além da coletânea Best of the Beast, lançada em 1996, que contou com o single inédito Virus.
A volta de Dickinson e Smith rolou em 1999, a qual rendeu de imediato a The Ed Hunter Tour. Já o passo seguinte foi o lançamento do novo álbum, Brave New World, em 2000, e o resto é história, como dizem por aí.
Relembre o trabalho de Blaze Bayley no Iron Maiden com as canções Man On The Edge e Lord Of The Flies:
Via: Rockbizz