Jeff “Skunk” Baxter, 76 anos, é um nome importantíssimo para o blues e classic rock, pois foi o cara que ajudou a levantar as carreiras do Steely Dan e The Doobie Brothers. Ele também emprestou seu talento musical a nomes como Dolly Parton, Rod Stewart, Elton John, Ringo Starr, Cher e muitos outros.
Em entrevista à revista Vulture, Jeff foi curto e grosso na regra para se trabalhar em estúdio. De acordo com o bluseiro, o músico tem que tocar direito ou será demitido. Baxter também ressaltou que não há espaço para ego, caso a pessoa queira ser um bom profissional em estúdio.
“Você tem que satisfazer o artista com quem está trabalhando, então, você deixa o seu ego na porta e faz o trabalho. Tivemos essa mesma forma de trabalho no Doobie Brothers. Acho que Livin’ on the Fault Line foi o melhor álbum do Doobie Brothers. Foi um disco exploratório.
O disco estava se estendendo para todos os lados. Conseguimos fazer esse álbum porque não tinha ego no trabalho. Abordamos a obra da mesma forma que Steve Lukather estava fazendo com o Toto”.
Ele concluiu: “Havia algo para mim sobre essa experiência que foi muito construtiva. Percebi que um produtor não se importa com qual banda você está tocando ou o quão bacana são os seus sapatos. Ele quer pontualidade e que você toque direito, caso contrário você será demitido.
Essas foram as regras pelas quais vivemos no estúdio. Achei que impô-las aos caras do Doobie Brothers seria uma coisa boa, e eu estava certo em minha decisão”.
Com o Steely Dan, Skunk assinou participação nos discos Can’t Buy a Thrill (1972), Countdown to Ecstasy (1973) e Pretzel Logic (1974).
Já ao lado do The Doobie Brothers, o músico criou obras tais quais Stampede (1975), Takin’ It to the Streets (1976), Livin’ on the Fault Line (1977) e Minute by Minute (1978).
Via: RockBizz