Em uma conversa recente com o site MetalUnderground, Max Cavalera, líder do Soulfly, deu detalhes sobre o próximo álbum da banda, sucessor de Totem (2022). O músico revelou que as gravações estão em fase final e que o processo tem sido cuidadoso para garantir um trabalho à altura das expectativas.
“Estamos trabalhando no novo disco agora, e está fluindo bem. Estamos dando o tempo necessário para fazer direito. As gravações estão sendo finalizadas, e logo começaremos a mixar e selecionar as faixas que vão chegar às plataformas digitais. Tenho muito orgulho do que estamos criando”, afirmou Max.
Sobre a sonoridade do novo material, Cavalera destacou uma volta às raízes, mas sem repetir fórmulas.
“Tem um espírito aventureiro parecido com o do primeiro álbum (Soulfly, 1998), mas musicalmente é diferente – mais elaborado e com grooves ainda mais pesados. Foi desafiador resgatar essa mentalidade da época do disco de estreia e usá-la como inspiração para algo novo, 13 álbuns depois. Não queria simplesmente copiar o passado, mas capturar aquela energia de um jeito fresco”, explicou.
O vocalista também refletiu sobre a evolução da banda ao longo dos anos, citando trabalhos como Dark Ages (2005) e Omen (2010), que exploram sonoridades mais thrash.
“O legal desse novo projeto é que ele resgata o que fez os fãs se apaixonarem pelo Soulfly no começo, mas com a personalidade de agora. As músicas têm sua própria identidade, mas há uma essência que remete ao início”, comentou.
Data de lançamento do novo álbum e turnê do Soufly
Quanto ao lançamento, Max adiantou que a previsão é outubro, e que o público terá um gostinho do material antes disso:
“Em junho, saímos em turnê pela Europa e vamos tocar uma ou duas músicas novas. Lembro que fiz algo parecido na era do Primitive (2000), quando tocamos a faixa-título antes do álbum sair. Hoje, com a internet, os fãs vão poder sentir o álbum antes, através de vídeos e redes sociais”*.
A expectativa é alta, e Cavalera parece confiante:
“Estou curioso para ver a reação do público. Acho que vão sentir a mesma emoção que tivemos ao criar esse disco”.
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Via: WikiMetal