Basicamente, trabalhar em família acaba em dois tipos bem distintos de resultados: sucesso, com cada indivíduo dando conta de suas atribuições para que todo mundo saia lucrando; ou em briga, a qual ninguém consegue se entender para dar continuidade ao negócio.
E é claro que a cena heavy metal tem os dois tipos de exemplos, sucesso e briga. O brasileiro Max Cavalera (Soulfly, Cavalera Conspiracy, ex-Sepultura) concedeu uma entrevista ao apresentador Nikos Mixas, do canal Metal Underground, e falou sobre a dinâmica de se trabalhar em família.
“Eu não diria que é mais fácil, mas é mais confiável, porque é o seu sangue! Você tem menos estresse tocando com os membros de sua família. Eu tenho o meu irmão [Iggor Cavalera] e o meu filho (Zyon Cavalera) tocando no Cavalera.
O meu filho também toca no Soulfly. Richie [enteado de Max] também está indo muito bem com o Incite. Então, somos uma família do metal bem unida”.
O músico destacou: “A parte legal é que tudo isso é orgânico! Isso não foi criado por nenhum cara rico de estúdio chique de Los Angeles. Isso é uma criação da vida! Não tem nada forçado. A família Cavalera é única; somos diferentes uns dos outros.
Eu não falo para o Zyon se vestir de preto para tocar no Soulfly. Vista-se do jeito que quiser, seja você e toque bem. Como músico, eu sou mais o capitão do navio. Faço o chicote estralar! Você tem que ser bom. Não dá para ficar de vacilo”.
“E quando eu falo ser bom, eu não falo tecnicamente. Estou pouco me fudendo para isso. Cresci com a mentalidade punk. Para mim, a banda é noventa por cento atitude e dez por cento técnica, isso conta mais do que qualquer outra coisa”, concluiu.
Veja a entrevista completa aqui:
Via: RockBizz