Roland Grapow emprestou seu talento nas seis cordas e como backing vocal ao Helloween por mais de uma década. O casamento musical rendeu materiais como Pink Bubbles Go Ape (1991), Chameleon (1993), Master of the Rings (1994), The Time of the Oath (1996), Better Than Raw (1998), Metal Jukebox (1999) e The Dark Ride (2000).
Após a The Dark Ride Tour, Roland Grapow e o baterista Uli Kusch foram demitidos do conjunto alemão; com isso, a dupla criou o Masterplan e colocou no mercado o debute autointitulado em janeiro de 2003.
O disco alcançou grande sucesso para os padrões da cena power metal, o que deixou, segundo o guitarrista, seus ex-colegas de trabalho com raiva e inveja. Roland falou sobre o assunto em conversa com o site BraveWords.
“Muitas pessoas ainda me conhecem pelos discos do Helloween, mas o Masterplan teve um começo incrivelmente bom. Acho que todo álbum tem alguns pontos positivos, mas é claro que Masterplan (2003) e Aeronautics (2005) têm um pouco de magia.
O principal motivo talvez tenha sido a minha demissão do Helloween, fiquei muito arrasado e queria provar que podia voltar à música com algo bom. Nós sabíamos que se não fizéssemos algo bom, estaríamos fora do negócio.
Assumi o risco, produzi financeiramente a banda e pedi ao Andy Sneap para gravá-la. Montei o Masterplan seis meses antes de gravar o primeiro disco. Imagina isso! Gostei demais do som de guitarra e bateria que Andy Sneap colocou no álbum”.
Roland completou: “Eu ouvi dizer que Weikath não gostou do disco, ele disse que o álbum é horrível. Weikath ficou com inveja!
Ouvi de Markus Grosskopf [baixista do Helloween], e acho ele um cara honesto, que eles ficaram muito chateados pelo álbum ter se saído tão bem. Eles devem ter pensado: ‘Mas que merda! Expulsamos os dois caras e eles entregaram um material desse’? Sim, isso foi uma espécie de vingança”.
Masterplan é embalado pelas canções Spirit Never Die, Enlighten Me, Soulburn e Heroes – esta última conta com a participação do vocalista Michael Kiske (Helloween, Avantasia).
Via: Rockbizz