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“Muita gente aqui no Brasil torceu o nariz para o Roots”, afirma Andreas Kisser

Rock Bizz 6 meses atrás


Em fevereiro de 1996, o Sepultura deixou o universo heavy metal de boca aberta com o lançamento de Roots, que é o seu sexto álbum de estúdio. Por trazer uma sonoridade calcada em ritmos brasileiros, o disco dividiu opiniões: parte do público adorou e a outra parte odiou com todas as forças.

O guitarrista e líder do Sepultura, Andreas Kisser, concedeu uma longa entrevista aos jornalistas Taynara Chagas e Yuri Danka, do canal Xablaw, e recordou a recepção que Roots teve no mercado estrangeiro e aqui no Brasil.

“Roots é um disco muito emblemático, muito único! Essa coisa dos ritmos brasileiros com a música pesada, coisa que ninguém tinha feito antes. Os gringos, principalmente, piraram nisso num primeiro instante.

Eu sei que aqui no Brasil muita gente torceu o nariz, porque tinha Carlinhos Brown e batuque. No entanto, aos poucos e com o tempo, foram vendo que aquilo era uma mistura pertinente. A percussão brasileira já era pesada, então, foi só colocar a guitarra pesada, literalmente.

E esse tipo de coisa sendo falada até hoje mostra que o Roots é um disco que mostrou um outro caminho para a música pesada.

Slipknot, Deftones, Korn e Limp Bizkit têm o Roots em sua lista de influências e, principalmente, o Ross Robinson, que é um produtor que passou por todas essas bandas. Roots foi o que chamou a atenção dessas bandas para o Ross”.

Para conferir o longo bate-papo, é só acessar o player logo abaixo e se divertir com as histórias de Andreas Kisser:



Via: Rockbizz

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