Fanboy – ou o chato de plantão, se preferir – é aquele indivíduo entusiasta ao extremo de uma banda, artista, personalidade, filme e, até mesmo, de empresas e marcas. O comportamento de tais pessoas são invariavelmente delineado por ações descabidas, inflexibilidade e condutas questionáveis, para dizer mínimo.
E é claro que as cenas rock n’ roll e heavy metal certamente têm as suas cotas barulhentas de fanboys; no caso da música pesada, são aqueles headbangers que usam camisetas puídas, precisam urgentemente de banho e proferem frases infantis como: “Iron Maiden is my religion”, “Metallica acabou em Master of Puppets” e “Black Sabbath é só com Ozzy Osbourne no vocal”.
O citado Black Sabbath, por exemplo, sempre foi um alvo preferencial destes “barizons”, principalmente quando o assunto se envereda para os discos que contam com a voz de Tony Martin. A performance do cantor, bem como suas obras musicais são alvos de muito ódio e hostilização.
É importante destacar que ninguém é obrigado a gostar desse ou daquele álbum, artista ou grupo, no entanto, pesar a mão nas críticas e atacar a pessoa física ultrapassa todos os limites do bom-senso. Infelizmente, isto é facilmente visto contra Tony Martin.
Portanto, pra infartar fanboy de Black Sabbath, separamos 10 sons maravilhosos da fase Tony Martin. São músicas incríveis e que deixam os críticos mais ferrenhos do cantor comendo poeira na beira da estrada e sem o rumo de casa.
Kiss of Death
Soturna e pesada, a canção encerra a versão regular do derradeiro trabalho de estúdio com Martin, Forbidden, de 1995. A música é edificada no triunvirato formado pelos riffs de Tony Iommi, linhas baterias poderosas de Cozy Powell e uma interpretação caprichada de Martin.
Call of the Wild
Nos anos 80 e 90, grandes empresas de tabaco faziam reclames embalados pelo mais saboroso hard rock do mercado. Call of the Wild é nesta pegada, pois lança mão de vibração e intensidade capazes de deixar o espectador/ouvinte colado na telinha da TV e na caixa de som.
Glory Ride
Riff arrasa-quarteirão, base galopada e refrão em tom altíssimo são alguns dos atributos de Glory Ride. As inserções de teclados, cortesia de Geoff Nicholls, e ponte acústica arrematam o poderio sonoro da canção.
Anno Mundi
Com andamento cadenciado e ancorada nas impecáveis performances de Tony Martin e Cozy Powell, Anno Mundi é uma joia musical pouco explorada na discografia do Sabbath. Faça um favor a si mesmo, coloque este som em seu player e caia na estrada tendo-o como trilha sonora – só toma cuidado para não exceder o limite de velocidade.
Evil Eye
Quem comanda a festa em Evil Eye é a Gibson SG de Iommi! O riff é daquele tipo que bate nos ouvidos e, instantaneamente, a air guitar já se faz presente, assim como quando surgem os quatro solos. Além disso, o quê bluesy dá um toque especial, um tempero a mais à canção.
Nightwing
O início acústico é a bonança antes da tempestade proporcionada pelo gogó privilegiado de Martin em um hard rock digno de causar inveja em muitos grupos oitentistas. O sabor flamenco colabora para uma pluralidade sonora da obra e o solo final banhado a wah pedal dá o desenlace ideal para o álbum Headless Cross.
I Won’t Cry For You
Desde os anos 70, baladas fazem parte da discografia do Sabbath, sendo assim, Forbidden tem a sua cota mais açucarada, por assim dizer. I Won’t Cry For You é um deleite do começo ao fim, pois é refinada e dotada de uma singeleza vocal acima da média – sem contar com o acabamento de Iommi ao adicionar linhas de guitarra choradas.
The Shining
Assumir o vocal do Sabbath não é para qualquer aventureiro, visto que é preciso muita personalidade e poderio vocal. O cartão de visita de Tony fora The Shining, open track de The Eternal Idol, seu primeiro registro com o xará guitar hero e companhia.
Law Maker
Caso queira uma injeção de ânimo para começar o dia e enfrentar os desafios da vida, Law Maker é a escolha certeira. Abastecida de pura adrenalina e um trabalho de seis cordas impecável, a música só precisa de uma chance para provar seu valor.
Devil & Daughter
Na mesma toada da canção anterior, Devil & Daughter ganha a atenção do ouvinte por ostentar muita energia e vigor. É uma música claramente composta para expressar e espalhar aos quatro ventos as qualidades vocais de Martin e a sinergia com o trabalho do riff master Tony Iommi.
Via: Rockbizz