Menu

Pra rir e chorar: 10 acontecimentos que abalaram o rock e o metal em 2024

Rock Bizz 2 horas atrás


Quando pensamos no período de um ano, para algumas pessoas é um intervalo de tempo que passa em um piscar de olhos; há também a turma que considera uma verdadeira odisseia o passar dos meses e torce para que o calendário ande o mais rápido possível para findar o ano.

Porém, uma coisa é certa e ninguém pode negar: o período de um ano dá para fazer muitas, muitas, coisas! Há quem casa e descasa, vira papai e mamãe, bate as botas, lança disco, briga com os companheiros de banda, ganha grana, declara falência, arruína um grupo, inicia carreira solo, começa e termina a dieta e por aí vai.

Posto isto, o ano de 2024 nos reservou muitas boas surpresas e momentos sui generis, por assim dizer, no seio do rock n’ roll e heavy metal. Para quem vê a vida sob as perspectiva do copo meio vazio, os últimos doze meses não foram lá grandes coisas, visto que os baluartes da música como Iron Maiden, Guns N’ Roses, AC/DC e Metallica não lançaram discos, por exemplo.

Indo contra a ótica esvaziada de exaltação, queremos enumerar 10 acontecimentos que abalaram o rock e o metal em 2024. Convidamos você a se juntar a nós para uma breve viagem aos últimos doze meses.

Gojira nas Olímpiadas

No final de julho, o Gojira, banda de death metal com mesclas de prog metal, foi uma das atrações musicais na abertura das Olimpíadas 2024. O quarteto francês foi o primeiro conjunto de metal a tocar em uma cerimônia de abertura de jogos olímpicos.

Na ocasião, os caras apresentaram uma versão pesada de Ah! Ça Ira! – canção popular durante a Revolução Francesa, cujo mote era afirmar que tudo ficaria bem e os tempos sombrios de opressão seriam extintos.

The Mandrake Project

Depois de mais de quinze anos sem encostar em sua carreira solo, Bruce Dickinson fez a festa dos fãs no comecinho de março, quando colocou na praça o álbum The Mandrake Project. O sétimo registro solo do cantor rendeu uma bem-sucedida turnê a qual passou pelos Estados Unidos, América do Sul e Europa.

Adeus, Nicko

Ainda no campo do Iron Maiden, a comunidade heavy metal ficou surpresa e triste no começo de dezembro, época em que saiu a notícia da aposentadoria compulsória de Nicko McBrain das apresentações ao vivo da banda.

Os motivos para tal decisão tão extrema se deu por conta de problemas de saúde que o artista enfrentou nos últimos anos como AVC (Acidente Vasculhar Cerebral) e câncer na laringe. Como jamais entregaria uma performance ruim, Nicko, que é um dos caras mais legais do metal, resolveu ceder seu lugar a Simon Dawson.

A volta dos mortos vivos

Depois de cinco anos de aposentadoria, os caras do Slayer cansaram de ficar com o pé para o ar e voltaram aos palcos para dois espetáculos. A festa thrash metal rolou no dia 22 de setembro no Riot Fest e no dia 10 de outubro no Aftershock.

A programação do big four contemplava uma terceira apresentação em 27 de setembro, no Louder Than Life, mas o evento foi cancelado por causa do Furacão Helene.

Olha quem também está de volta e com vocal novo

Depois da morte do cantor Chester Bennington em julho de 2017, o Linkin Park ficou de molho por anos e sem nenhum sinal aparente de volta aos palcos. No entanto, em setembro tudo mudou, quando Mike Shinoda e seus funcionários anunciaram a volta do grupo tendo Emily Armstrong como frontwoman.

Invincible Shield

Quem diz que cachorro velho não aprende truque novo está completamente enganado! O Judas Priest é uma banda que já passou das cinco décadas de atividades na cena heavy metal e segue nos presenteando com discos essencialmente caprichados – ou truques novos para ficarmos no mesmo compasso de nossa analogia.

Em março, Rob Halford e Cia tomaram de assalto o mercado fonográfico com o lançamento de Invincible Shield, que é o sucessor de Firepower (2018) e uma porrada no ouvido do começo ao fim.

Tudo é muito bem azeitado: das performances individuais à timbragem dos instrumentos; da conjugação do repertório à capa; da produção quente e viva aos refrãos e solos exuberantes.

É um álbum em que a pauleira nunca cessa e que já tem lugar cativo entre os grandes álbuns de heavy metal de todos os tempos.

Morte de Paul Di’Anno

No final de outubro, a cena heavy metal recebeu a péssima notícia da morte do ex-frontman do Iron Maiden, Paul Di’Anno. O cantor faleceu aos 66 anos em sua casa na cidade de Salisbury, na Inglaterra.

Exames posteriores ao falecimento do artista revelaram que ele sucumbiu por conta de um rasgo na membrana ao redor do coração, com isso, o sangue entrou dentro da artéria aorta principal, o que fez o coração parar instantaneamente.

Bom filho a casa torna

Em abril deste ano Eloy Casagrande foi confirmado como o novo baterista do Slipknot, contudo, a primeira passagem pelas bandas de cá usando máscara aconteceu somente em outubro, com a realização da segunda edição do Knotfest Brasil. Ver o brasileiro como a força motriz do noneto mascarado foi bastante especial e inspirador.

Celebrating life through death

Outra prata da casa que deu o que falar foi o Sepultura com o inicio de sua derradeira turnê, que leva o interessante nome de Celebrating Life Through Death. O primeiro show rolou na cidade de Belo Horizonte, em Minas Gerais, para um Arena Hall completamente lotado.

Daí em diante, o quarteto liderado pelo guitarrista Andreas Kisser tem feito a alegria dos fãs com apresentações de duas horas que ostentam o suprassumo das quatro décadas da banda.

O imortal comedor de morcego

A vida toda de Ozzy Osbourne foi em cima de um palco, praticamente! Todavia, por diversos problemas de saúde como a doença de Parkinson, a lenda do rock e metal não pôde se apresentar na cerimônia que o imortalizou como um membro do Rock And Roll Hall Of Fame.

Nomes como Zakk Wylde, Andrew Watt, Steve Stevens, Robert Trujillo, Chad Smith, Billy Idol, Maynard James Keenan e Jelly Roll participaram da festa e tentaram suprir a ausência do cantor em seu habitat natural, o palco.



Via: RockBizz

– Advertisement –
(function(w,q){w[q]=w[q]||[];w[q].push(["_mgc.load"])})(window,"_mgq");