O norueguês Roy Khan foi um personagem importante para o desenvolvimento e o sucesso do power metal nas décadas de 1990 e 2000. Com o Kamelot, o cantor deu vida a trabalhos importantes como Siége Perilous (1998), The Fourth Legacy (1999), Karma (2001), Epica (2003), The Black Halo (2005) e Ghost Opera (2007).
No entanto, mesmo com o sucesso na cena metal, Khan decidiu abandonar o barco no dia 14 agosto de 2010, alegando fadiga física, problemas de saúde e certo grau de descontentamento com as questões comerciais do mercado fonográfico.
Trocando uma ideia com o apresentador Manoel Santos, do canal Ibagenscast, Roy refletiu sobre sua saída do Kamelot e pontuou brevemente sobre os motivos que o fez sair de cena musical por alguns anos.
“Eu saí de forma repentina e abrupta, mas, naquela época, eu estava bastante doente, muito exausto e muito cansado de todo o business. Então, logo quando saí da banda, as coisas foram bem fáceis. Eu me senti bem aliviado por não ter mais aquele fardo de compor música, tocar, viajar, fazer shows e todas essas coisas.
O cantor arrematou: “Eu fiz isso por vinte anos sem parar e em um nível bastante alto! E todo ano tinha um projeto novo. Então, meu corpo pediu uma pausa, pediu para eu descansar por alguns anos. Mas estou de volta”.
Veja o bate-papo completo no tocador abaixo:
Atualmente, Roy Khan destina seu foco e atenção ao Conception, grupo que mistura o power metal com o rock progressivo. O trabalho de estúdio mais recente dos caras é State of Deception, o qual saiu em 2020.
Via: RockBizz