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Sepultura estava atolado em dívidas e podre quando Max Cavalera saiu, observa Andreas Kisser

Rock Bizz 8 horas atrás


O vocalista e guitarrista Max Cavalera deixou o Sepultura no final de 1996, devido problemas pessoais com os outros três músicos – Andreas Kisser (guitarra), Paulo Xisto Jr. (baixo) e Iggor Cavalera (bateria). Cabe lembrar que a ruptura foi no momento em que a banda gozava de maior sucesso e prestígio no mercado internacional por conta do álbum Roots.

Em recente entrevista a Dora Guerra e Juliene Moretti, do G1, Andreas observou que o Sepultura estava atolado em dívidas e podre quando Max Cavalera saiu. O guitarrista ainda comentou sobre a reestruturação da banda.

“Todo processo trágico de mudança é muito excitante porque você tem um mundo livre a sua frente. Você tira as correntes que estão te prendendo passa a ter espaço para seguir por outros caminhos.

A gente não perdeu só o Max! Perdemos a empresária, vários roadies, a confiança da gravadora e todo aquele processo que levamos dez anos para construir, que acabou ficando com o Max, Gloria e o Soulfly.

Tivemos que resolver tudo do início, inclusive todas as dívidas. Tem gente que fala: ‘Vocês ficaram com o Sepultura. Vocês roubaram o nome’. Quem queria roubar um negócio daquele? A banda estava destruída. A imagem de estar tocando em estádio dá a entender que está grande, mas por dentro estava podre”.

Kisser continuou: “Com o Roots, a gente estava no auge, mas as nossas contas estavam um caos, porque estavam muito mal administradas. Quando fui no contador, o cara me entregou uma caixinha com dois cheques”.

“A partir dali, fizemos a nossa reestruturação, e foi por causa desse momento tão difícil. Hoje, nós estamos em um momento espetacular. Não tem ônibus e camarim separado. Hoje é todo mundo olhando no olho do outro. A gente se respeita e se gosta”, finalizou.

Assista o bate-papo na íntegra aqui:



Via: RockBizz

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