Sepultura: “Morbid Visions é desafinado; o bagulho é podre, é desgraça”, afirma Max Cavalera

Cerca de dois anos atrás, Max e Iggor Cavalera partiram para a missão de revisitar os três primeiros trabalhos do Sepultura, que são os pesos-pesados Bestial Devastation (1985), Morbid Visions (1986) e Schizophrenia (1987). Os irmãos os relançaram no boxset Third World Trilogy.

De acordo com o Max, o objetivo do projeto não era refazer as canções, mas colocar um motor novo em tais materiais antigos, visto que as gravações originais não foram feitas em bons estúdios e com profissionais que entendem de heavy metal.

Conversando com o apresentador Jorge Botas, do canal Metal Global, o brasileiro forneceu mais detalhes sobre o relançamentos dos discos. Ele também comparou os primeiros registros de estúdio do Metallica com os do Sepultura, e chegou a afirmar que Morbid Visions é um álbum desafinado.

“Os discos originais do Metallica não são ruins igual os do Sepultura! O Sepultura era podre mesmo! Morbid Visions é desafinado; o bagulho é podre, é desgraça. Então, pra gente, foi feito um exorcismo. A gente exorcizou o diabo desses discos e fizemos um lance novo em cima”.

Max Cavalera completou: “É um lance legal para a nova geração curtir! Serve até para nós mesmos pela nostalgia forte para eu e Iggor revivermos o passado com coisas novas. É um lance muito legal”.

Assista o bate-papo na íntegra no player a seguir:

A regravação dos três álbuns aconteceu no The Platinum Underground em Phoenix, Estados Unidos. O material teve a produção de Max e Iggor Cavalera enquanto John Aquilino cuidou da engenharia de som.

Arthur Rizk foi o responsável pela mixagem e masterização dos discos. Já as artes das capas ficaram por conta de Eliran Kantor, profissional que já assinou obras do Helloween, Kreator, Testament e Soulfly.