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Sharon Osbourne reflete sobre a censura que Ozzy e Judas Priest sofreram nos anos 80

Rock Bizz 17 horas atrás


Em entrevista concedida ao Music Business Worldwide, Sharon Osbourne refletiu sobre a censura que Ozzy e Judas Priest sofreram em suas carreiras. Nos anos 1980, as duas bandas eram algumas das inimigas dos cidadãos de bem, que adoravam colocar na conta do heavy metal as chagas da sociedade.

Sharon disse: “Bem, simplesmente passou de ‘Ozzy é o selvagem’ para ‘Ozzy é louco e mata animais’ e toda essa merda. Todo mundo conhece as histórias. Ele arrancou a cabeça de um morcego com uma mordida, mas a coisa se espalhou. Ganhou vida própria. Ficou maior e mais exagerada”.

A empresa arrematou: “Tudo o que ele fazia naquela época na indústria ganhava muito holofote, mas até que foi muito engraçado ver tudo isso se desenrolar. Naquela época, o Judas Priest tinha a mesma coisa em relação às letras, ao conteúdo do álbum. Queriam censurar tudo o que eles faziam”.

Em meados dos anos 1980, a censura corria tão solto que Mary ‘Tipper’ Gore, ex-esposa do ex-senador e ex-vice-presidente do Estados Unidos, Al Gore, fundou, junto com outras três ociosas esposas de políticos – Susan Baker, Pam Howar e Sally Nevius – o Parents Music Resource Center.

Basicamente, o PMRC foi um comitê para que os pais pudessem ter mais controle sobre o tipo de música consumido pelos jovens. A ideia era conter o rock e o metal, no entanto, acabou dando mais publicidade aos estilos e fez os grupos venderem mais discos e lotarem mais os seus shows.



Via: Rockbizz

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