System of a Down em SP foi mais que um show. Foi um espetáculo sonoro, visual e emocional — e nós, do Sempre Um Rock, estávamos lá, no melhor lugar possível: o Camarote Backstage Mirante! A experiência foi surreal: open bar, open food, visão privilegiada e acesso à pista premium. Rock de verdade pede estrutura, e ali foi serviço de primeira do começo ao fim!
No palco, o System chegou com a força de um terremoto. Serj Tankian, Daron Malakian, Shavo Odadjian e John Dolmayan transformaram o Allianz Parque em um templo do nu metal. Mesmo com o frio e a chuva, a energia explodiu desde os primeiros riffs de “X”. A galera pirou de vez com “Aerials” e “I-E-A-I-A-I-O”, enquanto rodas punk se abriam como redemoinhos de fúria e alegria.
Cada integrante brilhou à sua maneira: Daron é uma usina de carisma, Shavo comandava a galera com o baixo e muita presença, Serj foi um maestro vocal — impecável — e John detonou na bateria com precisão cirúrgica. E claro, os telões e efeitos completaram o visual apocalíptico e poético da noite.
No meio do caos sonoro, sobrou espaço até para covers de The Police e WHAM!, que serviram como respiro antes da pancada continuar. O clima foi de festa total, com críticas sociais afiadas nos telões e uma performance que misturou peso, crítica e beleza.
Malakian ainda dedicou a música “Cigaro”, para todas as mães, em homenagem ao Dia das Mães, mas no final reconheceu que essa não era uma música ideal, mas sempre com seu bom humor.
E quando “Toxicity” e “Sugar” incendiaram o Allianz, a certeza bateu forte: esse foi um dos grandes momentos do rock em 2025. E a gente viveu isso com tudo o que tem direito, no Backstage Mirante — que não é só um camarote, é um show à parte.
O System voltou. O rock resistiu. E o Sempre Um Rock estava lá, de corpo, alma e coração batendo no bpm da distorção.
Por: Fabio Crejoinas
CEO e Editor – Sempre Um Rock