The Offspring entrega hits e muito mais durante show em São Paulo

The Offspring já é uma figurinha carimbada em São Paulo. Afinal, a banda sempre encontra uma maneira de incluir shows pela metrópole durante suas passagens pelo Brasil, mas nos últimos anos, se apresentou apenas em festivais – como Rock in Rio e Lollapalooza.

Promovendo o recente álbum Supercharged, o grupo liderado por Dexter Holland já tocou em Belo Horizonte e Rio de Janeiro, mas o melhor, sem dúvida, ficou para a maior cidade do país

Logo após o set do Sublime terminar, os telões dispararam uma contagem regressiva de 25 minutos. Enquanto a troca de equipamentos acontecia, várias dinâmicas animaram o público, como perguntas sobre a história do Offspring, vídeos e até mesmo um clipe em formato de jogo retrô. Quando a contagem regressiva chegou a 5 minutos, “Thunderstruck”, do AC/DC, começou a ser tocada nos PAs, e os telões mostraram um vídeo da banda nos bastidores.

The Offspring no palco

Nos 10 segundos finais, as luzes se apagaram, e, após um breve vídeo de introdução, os californianos subiram ao palco. O show começou antes do horário previsto, 21h40, e sem cerimônias, a banda iniciou com “All I Want”. Assim que a pirotecnia disparou, o público enlouqueceu, os primeiros moshs surgiram na pista, e copos de cerveja voaram entre os fãs.

Na sequência, a banda tocou mais hits, como “Come Out And Play”, “Want You Bad” e “Staring at the Sun”. Na sequência, a banda tocou “Mota” pela primeira vez desde 2019, empolgando os fãs de longa data.

“Come To Brazil”, faixa do novo álbum que homenageia os fãs brasileiros e o nosso país, também fez sucesso. Em São Paulo, o público reagiu de forma ainda mais empolgada do que nas apresentações anteriores. Vale lembrar que a banda grava um clipe oficial durante a turnê.

“Hit That” e “Original Prankster” também marcaram presença. “Make It All Right” foi a segunda e última faixa do Supercharged, seguida por uma explosão de confetes.

Hits e clássicos da banda para todos os gostos

Como de costume, Noodles tocou trechos de clássicos do rock. A banda seguiu com “Bad Habit” e “Gone Away”, a qual foi executada de forma original pela primeira vez em cinco anos. No hit “Why Don’t You Get a Job?”, bolas infláveis animaram a multidão.

No final do repertório, a banda tocou “(Can’t Get My) Head Around You” e as atemporais “Pretty Fly (for a White Guy)” e “The Kids Aren’t Alright”. Para o bis, o Offspring escolheu “You’re Gonna Go Far, Kid” e encerrou com “Self Esteem”, enquanto uma grande queima de fogos iluminava o teto do Allianz Parque.

Durante toda a apresentação, Noodles e Dexter interagiram bastante, com várias piadas, e deixaram claro o quanto estavam felizes de estar ali. O guitarrista afirmou que o público presente no estádio “era o maior de toda a história do rock’n roll”.

O baterista Brandon Pertzborn também se destacou. O jovem músico, certamente um dos melhores da sua geração, deu ao grupo uma nova energia, tocando com força e intensidade.

Em mais uma de suas muitas passagens pelo país, o The Offspring mostrou em São Paulo que o punk-rock ainda resiste e entregou seu maior show solo no Brasil, com hits que marcaram gerações, além de trazer nostalgia. Se depender dos fãs brasileiros, a resposta sempre será a melhor possível – não deixando de cantar um segundo sequer e mostrando o motivo de o Brasil ser considerado um dos melhores públicos do mundo.

O grupo ainda segue para Curitiba e na sequência vai encerrar seu giro em Porto Alegre.

Nossa colaboradora Jéssica Marinho também esteve presente e registrou tudo em fotos exclusivas. Confira a nossa galeria abaixo:

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Vitor Melo

Fã de Rock e principalmente Heavy Metal, gosta de nomes como Judas Priest, Black Sabbath e em especial Iron Maiden, banda que já viu 3 vezes, acompanha desde os 12 anos e sonha assistir um show em Londres. Seu primeiro contato com a música pesada veio ao jogar Guitar Hero e de lá nunca mais parou. Sempre gostou de escrever e agora redige matérias e resenhas sobre uma de suas maiores paixões, a música. Dentro do meio, tem Steve Harris, Bruce Dickinson, Rob Halford e Ozzy Osbourne como suas referências